sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

. aaaaaaaaaaaaargh .




Ele me deixa confusa. Num dia o quis como ninguém. No outro o odiei com todas as minhas forças e amaldiçoei o dia em que nos conhecemos. Depois o perdoei e o desejei para curar minhas feridas e sanar minha carência. Hoje me mata com esse sentimento possessivo que fez surgir quando descobri que tem outra. Logo eu que tantos já tive depois dele. Agora me faz ficar revendo nossas fotos, ouvindo de novo as canções que me fazem subir pelas paredes. Ah.. Esse desespero.. Quem entende!

"Então, o desespero, o desespero é justamente não existir um corpo inteiro que se abrace. O desespero é, principalmente, não se ser um corpo inteiro para abraçar. É nunca aprender porque não ensinamos. É nunca copiar porque não estamos. A queda que ninguém segura e nem a gente mesmo. O desespero é, sobretudo, não desistir, não acabar, sequer ser queda. Sequer ser desespero. Desespero é nem isso. Ainda não ser, ainda não ter, ainda não não."

(Tati Bernardi)

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