Regras

Eu, estudante de direito, acostumada com regras, limites, descobri que toda regra pode ser quebrada e que ninguém foge de ser uma excessão um dia.
Se a regra é não correr atrás dos homens mas sim deixar que eles te encontrem, ok. Eu não vou correr então. Mas corro o risco de ninguém me encontrar e também de não ter ninguém para correr atrás. Tudo depende do que você quer pra sua vida. Eu já estive dos dois lados e acho que só por isso é que posso dizer com todas as letras: FAÇA O QUE TIVER VONTADE, O QUE FOR DE VERDADE E O QUE TE FAZ BEM. Se você achar que vale a pena correr, vai lá ! Mas, conselho de amiga: Se ele valer mesmo a pena, ele vai correr atrás de você! Mas não me arrependo de ter corrido atrás de alguns caras não.Depois de umas lágrimas você vê que você não tava tão afim assim, e que se ele não te quis tá cheio de cara por ai que daria o mundo por você. Outras vezes, você vê que realmente valia a pena e que ele só não foi atrás de ti porque achava que ia levar um pé. (tá bom, homem covarde e molenguinha eu não quero. Mas olha só! Já descobri que assim eu não quero.. Tinha que ter tentado poxa).
Se a regra é não ligar nunca para ele, ok. Eu não vou ligar. Mas uma hora ele vai cansar de sempre ter que ligar e pensar que eu não estou nem ai. Um sábio já disse que qualquer relacionamento precisa de dois. De dois em tudo meu bem, até nas ligações. (mas eu confesso, ainda prefiro que ele ligue primeiro :) ).
Se a regra é não ficar com homem casado, tá bom. Eu não fico. Sei que não nasci pra ser a outra, mas precisei testar pra descobrir não é! Então tá. Já fiquei com cara casado e tenho certeza que ele se apaixonou. Não, não, ele não terminou com a mulher para ficar comigo, graças a Deus! A responsa de ter destruido uma família é muito grande e eu não aguentaria, mas confesso que cheguei a sonhar com isso. Como toda mulher que já foi a outra sonha. Mas você quer saber por que então eu fiquei com ele: Oras, porque eu tinha vontade. E ele também. E duas vontades de uma mesma coisa quando se encontram...
Se a regra é não obrigar o cara que você namora a vinte mil anos a casar, tudo bem. Eu não vou obrigar. Mas casar eu quero, e aí vai dele ser capaz de fazer algo ou não por mim. Se há amor por que não: Mas se não há amor.. Por mais que você obrigue, engravide, não vai durar para sempre! E eu ainda acredito no "felizes para sempre".
Se a regra é deixar um pouco de lado a tecnologia e valorizar mais o "corpo a corpo", tá bom. Eu largo meu notebook um pouco, deixo meu celular de lado. Mas agente não pode negar que eles ajudam, porque eu não vou poder ficar 100% do meu dia com o meu amor, mesmo sabendo que ele estará 100% do dia no meu coração, então uma mensagem, uma ligação, nunca serão demais quando ele estiver me matando de saudade. Claro, não quero o senhor celular como namorado. Quero um namorado que eu tenha em todos os sentidos. Que esteja ao meu lado como homem, mas que também me mande mensagem, me ligue, coloque aquela declaração na página da internet e me deixe fazer o mesmo.
Posso ficar aqui até amanhã falando disso, e sei que mais me confundi do que me "desconfundi". E quem disse que a vida serveria para ser entendida!! Nem ela, nem as mulheres. O que fica: Não se importe com as regras do mundo quando elas não se encaixam com você. Não acredite que as regras sempre serão seguidas. Faça você tuas próprias regras e esteja pronta para mudá-las todos os dias, conselho de quem é regra e excessão!

Mas faça uma coisa: mesmo se estiver cansada, morrendo de dor de cabeça e doida para ver teu bofe, esqueça tudo isso e não deixe de ir no cinema com tua melhor amiga ver esse filme! Você vai ver que não é única no mundo e que rir de você mesma faz bem ! (e não dar motivos para os homens rirem é melhor ainda! tudo questão de aprendizado!)

" Uma minúscula e ainda baixa "vozinha" me diz que além dos meus textos eu tenho também muitos charmes, graças e belezas. Além dos meus espinhos eu tenho também muitas flores. E que sim, eu posso ser amada. Porque não ter alguém agora, agarrado aos meus pés, não significa não ser um calo persistente até mesmo em solas curtidas e acostumadas com a corrida. Descubro coisas terríveis e maravilhosas a respeito do amor. As coisas são como são. E na hora certa."
(Tati Bernardi)